Segundo os guardas, a prefeitura investiu em "muita propaganda e exibicionismo". O acordado entre o município e o governo federal era a modernização da Guarda Municipal através de equipamentos permanentes.
Só que a central de rádiocomunicação, a central de monitoramento e a de alerme nunca funiconaram, mas "foram inauguradas umas três vezes". As viaturas foram compradas para policiamento comunitário preventivo e ronda escolar.
Mas os guardas dizem que os carros são usados para "fazer feira, levar recado de pessoas intimas do comando, levar e trazer funcionário para casa todos os dias (do Salobrinho)". Eles denunciam o mau uso da picape S10.
Ela deveria ser usada para fazer ronda na zona rural do município, mas virou carro particular do comandante. Além disso, ao invés do modelo diesel, a prefeitura comprou o tipo flex, mas barata e sem giroflex, apesar dos custos estarem previstos na verba.
O fardamento, alvo de escândalo na licitação, foi entregue parcialmente em julho deste ano, mas a qualidade era ruim e as fardas já estão desbotadas e os coturnos se rasgam sozinhos. "Foi dada só uma farda para cada guarda".
O convênio da Secretaria Nacional de Segurança Pública e o município de Itabuna foi fechado em R$ 647 mil, com uma contrapartida da prefeitura de apenas R$ 7.360.
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